De Uberlândia para a África, médico brasileiro é voluntário para levar atendimento e dignidade a uma das regiões mais vulneráveis do mundo
Em uma jornada que transcende fronteiras, o médico cardiologista e hemodinamicista Dr. Rodrigo Penha embarcou para Madagascar em uma missão humanitária com a ONG Fraternidade Sem Fronteiras. De 26 de fevereiro a 13 de março, ele está ao lado de outros voluntários, levando assistência médica e esperança a um povo que enfrenta desafios extremos diariamente.
"Quando olho nos olhos dessas crianças, vejo uma força que nos ensina mais do que qualquer livro de medicina. Elas têm fome, não apenas de comida, mas de dignidade, de afeto, de oportunidades. Estar aqui é mais do que um ato médico, é um chamado do coração", reflete Dr. Rodrigo.
Madagascar, a segunda maior ilha do mundo, enfrenta um cenário alarmante: 75% da população vive com menos de dois dólares por dia, 64% dos habitantes são analfabetos e a mortalidade infantil atinge 38 crianças a cada mil nascimentos. O clima árido dificulta a agricultura, e muitas famílias vivem sem acesso à água potável, tomando banho apenas quando chove.
A Fraternidade Sem Fronteiras atua nesses territórios levando alimentação, atendimento médico, educação e um olhar humano para quem mais precisa. Dr. Rodrigo, que já é padrinho e voluntário do projeto há anos, destaca a importância da missão: "A gente volta diferente. O conforto que temos no nosso dia a dia não é uma realidade para eles. Cada vida que tocamos, cada sorriso que despertamos, nos lembra do verdadeiro propósito da medicina: servir."
Sensibilizar-se com essa realidade é o primeiro passo para a mudança. Você pode conhecer mais sobre a missão, acompanhar as ações dos voluntários e descobrir formas de ajudar acessando o Instagram @fraternidadesemfronteiras ou visitando o site da ONG. A solidariedade não tem fronteiras — e cada gesto pode transformar uma vida.
