Mão-pé-boca: entenda a síndrome e como a laserterapia pode aliviar os sintomas

  A condição afeta principalmente bebês e crianças mas pode também afetar adultos

A doença mão-pé-boca é uma infecção viral comum, e afeta principalmente crianças menores de cinco anos. “É uma condição altamente contagiosa, que se manifesta com lesões dolorosas na boca, pés e mãos, além de sintomas como febre e mal-estar. As lesões podem dificultar a alimentação e, em casos graves, até mesmo a ingestão de líquidos”, explica a odontopediatra Ilana Marques, da clínica IGM Odontologia para família.

Apesar de o quadro geralmente se resolver sozinho em até 15 dias, a doença pode ser bastante desconfortável e, em casos mais graves, levar à desidratação ou infecções bacterianas secundárias. “Se não tratada adequadamente, pode haver a necessidade de internação para hidratação intravenosa e uso de antibióticos”, alerta a especialista.

Principais sintomas da doença mão-pé-boca:

• Febre e sensação de mal-estar;

• Vômitos e diarreia em alguns casos;

• Bolhas vermelhas na boca, língua, pés, mãos, braços e pernas;

• Lesões na região genital também podem surgir.

Laserterapia ajuda a aliviar sintomas e prevenir complicações

O tratamento a laser tem se mostrado eficaz como tratamento de apoio no alívio dos sintomas e na recuperação dos pequenos. Além disto quando realizado no inicio, consegue diminuir o ciclo da doença e evitar que ela evolua para um

quadro bacteriano. “A Terapia Fotodinâmica (PDT) é um método que combina a aplicação de azul de metileno nas áreas lesionadas com o uso de um laser terapêutico. Essa abordagem reduz a carga viral, tem ação anti-inflamatória e alivia a dor”, explica Ilana.

Além disso, o laser oferece benefícios importantes durante o ciclo da doença. “É um procedimento rápido, seguro e indolor, que proporciona melhora significativa logo após a primeira sessão. Com isso, as crianças conseguem voltar a se alimentar e têm uma recuperação mais tranquila”, afirma a odontopediatra da IGM Odontologia para família. 

Ilana também reforça que, devido à semelhança com aftas, é essencial procurar um profissional qualificado para o diagnóstico correto. “Os pais devem ficar atentos, pois essa é uma doença contagiosa que causa bastante desconforto. Identificar os sintomas precocemente pode evitar complicações”, conclui.