Parlamentares lançam plataforma interativa dos atos antidemocráticos

        



 

Ferramenta criada pelo Gabinete Compartilhado reúne cronologia dos fatos até o dia 8 de janeiro e informações sobre a CPMI do Congresso

 

O Gabinete Compartilhado lançou, nesta quarta-feira (21), uma plataforma interativa que reúne a linha do tempo dos atos antidemocráticos, ocorridos antes e durante o dia 8 de janeiro, na capital federal, assim como dados sobre os envolvidos na invasão às sedes dos Três Poderes e os desdobramentos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), em curso no Congresso Nacional, que tem os deputados Duda Salabert (PDT-MG) e Duarte Júnior (PSB-MA) entre os membros titulares.

Acesse o painel aqui.

Os fatos da linha do tempo foram construídos a partir do segundo turno das eleições e incluem a sucessão de ações que prepararam a invasão aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). “Os parâmetros temporais são importantíssimos para qualquer investigação e na CPMI não é diferente. No caso dos atos golpistas é preciso entender e deixar claro a linha do tempo dos acontecimentos para que as pessoas percebam que os eventos não foram isolados, mas sim uma sucessão de ações e atos planejados até o dia 8 de janeiro”, afirmou Duda Salabert.

Na plataforma, a população pode acessar o perfil dos investigados e convocados para a CPMI, com um breve relato sobre o envolvimento de cada um nos ataques, além de acompanhar, em tempo real, a agenda da Comissão de Inquérito, incluindo as convocações e reuniões, assim como eventuais cancelamentos. Também há um espaço para denúncias.

"Estamos com uma ferramenta fundamental para a sociedade acompanhar este trabalho de investigação. Os dados disponibilizados na plataforma dão a oportunidade para todo cidadão brasileiro saber como tudo aconteceu e o andamento da comissão. Desta forma, além de garantir acesso à informação, temos um importante instrumento contra as fake news que apresentam recortes incorretos dos fatos", reforçou Duarte.

Apesar da deputada mineira e do parlamentar maranhense serem os representantes na CPMI, todos os integrantes do Gabinete Compartilhado participaram da construção do produto e defendem a transparência dos fatos para a população. O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e os deputados Camila Jara (PT-MS), Tabata Amaral (PSB-SP), Amom Mandel (Cidadania-AM) e Pedro Campos (PSB-PE) completam o time de sete parlamentares.

“A plataforma será mais um instrumento para garantir a transparência das investigações conduzidas pela CPMI, convergindo informações confiáveis com base em fatos. Que possamos, ao final deste processo, chegar a um parecer conclusivo sobre todos os envolvidos neste atentado contra a nossa democracia, inclusive sob a perspectiva de elucidar a origem de financiamento deste movimento criminoso”, defendeu Pedro Campos.

 

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