Você sabe quais são as diferenças entre as vacinas contra a meningite?

     


Rede de vacinação privada oferta uma cobertura ampliada contra diversos microrganismos causadores da doença que podem ser gerar riscos gravíssimos à saúde

  


A meningite é uma enfermidade grave que acomete crianças e adultos e pode ser fatal em muitos casos. A doença infecciosa afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causando um processo inflamatório que pode levar rapidamente à morte, se não for tratada adequadamente. Apesar da gravidade, existem vacinas que podem prevenir ou evitar formas mais agressivas dos vírus e bactérias que afetam as meninges.

Essa infecção altamente contagiosa é causada por microrganismos (vírus, bactérias e fungos) e atinge todas as faixas etárias. A patologia pode gerar confusão mental, quadros de convulsões, dor de cabeça com náuseas ou vômitos, sensibilidade à luz, letargia, entre outros sintomas.

Entre os microrganismos que causam a doença, o meningococo é o que afere maior cuidado. Isso porque provoca um quadro de infecção muito letal e tem um percentual de morte elevado. Mas felizmente, o ciclo de prevenção à doença pode começar logo nos primeiros meses de vida.

Imunização - A rede privada disponibiliza uma ampla cobertura de vacinas contra a meningite, prevenindo os sorogrupos mais infecciosos: A, C, W , Y e B. O imunizante tipo B é exclusivo do serviço privado. Além disso, só na rede privada é possível ter acesso à vacina meningo-ACWY nos primeiros meses de vida.

“A meningite é uma doença muito grave, com elevada mortalidade e de sequelas graves. A vacinação é fundamental para evitá-la. No caso do meningococo ACWY, a primeira dose pode ser aplicada na rede privada aos três meses de idade, a segunda aos cinco meses, e o reforço no 12º mês de vida. Acima de 11 anos, a dose é única. Não é necessário ter prescrição médica para ser imunizado”, ressalta o consultor de Infectologia do Exame Medicina Diagnóstica, pertencente à Dasa, a maior rede integrada de saúde do Brasil, Jose David Urbaez Brito.

 

Diagnóstico e tratamento

A transmissão da meningite ocorre pelo contato com saliva e/ou secreções respiratórias de uma pessoa contaminada e a confirmação da doença é realizada após uma série de avaliações feitas pelo clínico geral, infectologista ou neurologista. “Conseguimos diagnosticar a infecção pela análise dos sintomas associados a manobras do exame físico, como a flexão do pescoço do paciente, já que pode haver dor ou rigidez de nuca, um dos sintomas da doença”, disse o neurologista do Hospital Brasília, também pertencente à Dasa, Thiago Taya.

Segundo ele, outra ferramenta importante que auxilia no diagnóstico é o exame de punção lombar, o qual pode demonstrar sinais de infecção no líquor (líquido que fica em contato com o cérebro e as meninges).  O líquido coletado é enviado para análise e, quando confirmada a infecção, o tratamento é iniciado imediatamente. Para exclusão de outros diagnósticos diferenciais, podem ser usados, ainda, exames laboratoriais e de imagem, como a ressonância magnética.

“É fundamental que após os primeiros sintomas o paciente procure uma unidade de saúde e seja acompanhado por um profissional. Alguns quadros podem ser leves, como os de meningites virais. No entanto, outros podem evoluir de forma grave e rápida, sendo potencialmente fatais, portanto, a doença requer muita atenção”, alertou Taya.

O tratamento pode incluir o uso de antibióticos associados a corticoide e, em casos de maior gravidade, antivirais. Para meningite fúngica e eosinofilia, são usados antimicrobianos, como antifúngicos e antiparasitários. “Em alguns casos, são necessárias punções lombares de repetição para alívio da pressão intracraniana”, afirma o neurologista.

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