Em encontro em São Paulo, ex-presidente disse que o país voltará a ser feliz, com prosperidade e a garantia de futuro à juventude
Foto: Marcelo Oliveira.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (06/10), em São Paulo (SP), o apoio de políticos do PSD para o segundo turno das eleições. Em encontro num hotel, o ex-presidente destacou a importância de sua candidatura unir tantas pessoas que podem pensar ideologicamente diferente, mas que estão unidas em defesa da democracia. Ao lado de nomes importantes da sigla, como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e os senadores Otto Alencar (BA), Alexandre da Silveira (MG) e Carlos Fávaro (MT), Lula afirmou que a democracia é o regime mais difícil de ser exercido por exigir convivência com a contradição.
"Estamos juntando pessoas que podem pensar ideologicamente diferente, que podem sonhar com a fotografia do mundo diferente, mas nesse instante tem uma coisa sagrada que nós precisamos recuperar, que é uma palavra mágica chamada democracia. É o regime mais difícil de ser exercido. É o regime mais difícil de ser exercido porque ele exige a convivência com a contradição. A gente não quer um mundo de iguais, a gente quer um mundo de diferentes que saibam conviver democraticamente, respeitando o direito dos outros", declarou aos políticos do PSD presentes.
Legado
Lula lembrou de legados dos governos petistas, com muitos avanços econômicos e sociais, e disse que se candidata novamente para fazer mais. E ressaltou que, como o governo de Jair Bolsonaro não faz nada, os debates de segundo turno serão boa oportunidade para confrontar os feitos por ele e pelo adversário.
"A gente vai provar que esse país já foi melhor, já foi mais democrático, o povo sorria mais, o povo acreditava mais, o povo sonhava mais, o povo comia mais e até uma cervejinha a mais o povo tomava", disse o ex-presidente. Segundo Lula, as parcerias com estados e municípios são necessárias para a realização de investimentos e fazer o país voltar a crescer. "Vocês vão me ajudar, não só a ganhar as eleições, mas a fazer esse país voltar a ser feliz, um país próspero e um país que garanta à juventude um futuro digno, decente e de respeito", disse.
Na presença de políticos do PSD do Rio de Janeiro, o ex-presidente afirmou que, se ganhar as eleições, vai trabalhar para recuperar a indústria naval, destruída no processo da Lava Jato. Lula lembrou o que os governos petistas realizaram no setor, com investimentos que fizeram com que o número de empregos saltasse de 3 mil para mais de 80 mil.
O melhor para o Brasil
O prefeito Eduardo Paes, que ocupava o cargo nos governos Lula, reiterou o apoio, a admiração e a confiança no ex-presidente. E disse que nunca foi a Brasília conversar sobre investimentos com Bolsonaro, assim como não há nenhuma obra na cidade com dinheiro da União. Nos tempos de Lula, afirmou, todas as obras, e eram muitas, tinham recursos federais. "O que vemos acontecer é uma quebra do pacto federativo. (…) Lula é o melhor para o Brasil, especialmente para o Estado do Rio de Janeiro", disse o prefeito.
Assim como Paes, os senadores presentes também se comprometeram em trabalhar pela vitória de Lula no segundo turno. Otto Alencar afirmou que a eleição do ex-presidente representa o resgate da cidadania, da democracia e do Estado Democrático de Direito, além da volta de políticas públicas que foram destruídas no atual governo. "Tenho certeza de que nosso partido vai dar contribuição grande no segundo turno para combater o negacionismo que aconteceu na pandemia, quando o atual presidente fez o povo de cobaia e debochou da doença, imitou pessoas com falta de ar. (..) Esse homem não pode continuar. Um homem de falsas crenças", disse o senador baiano.
Educação e responsabilidade social
O ex-presidente comentou a grosseria e desrespeito de Jair Bolsonaro de associar sua vitória a um suposto analfabetismo na região Nordeste e disse que a região tinha pouco investimento em educação porque a elite brasileira não queria que o povo pobre da região estudasse.
"Quem é que pensou em mudar isso? Fomos nós. É coincidência que, no momento em que o Brasil tinha um presidente sem diploma universitário e um vice sem diploma universitário, que era o Zé Alencar, foi o momento em que esse país mais recebeu universidades. Foram 19 universidades e 178 campi avançados. Foram 422 escolas técnicas, além de a gente aumentar o ensino fundamental para 9 anos e, agora, a gente vai ter que fazer muito mais porque nós queremos criar escola de tempo integral em todo território nacional, porque isso vai contribuir para levar paz à casa das pessoas", afirmou.
Em outras referências ao legado Lula lembrou de um período auspicioso que o Brasil viveu, com muitas obras em todo o país, como hidrelétricas, linhas de transmissão, rodovias e ferrovias, com o PAC, elaborado em parceria com governadores e prefeitos.
Em entrevista coletiva, ao lado dos políticos do PSD, o ex-presidente ressaltou o compromisso de sua gestão com a melhoria das condições de vida do povo. "Eu quero garantir o dinheiro da política social. É o dinheiro do arroz, do feijão, da carne, da cebola, do tomate, do litro de leite. É isso que eu quero garantir nesse país. Por isso nós vamos ter muita responsabilidade fiscal, social e responsabilidade com o Brasil".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (06/10), em São Paulo (SP), o apoio de políticos do PSD para o segundo turno das eleições. Em encontro num hotel, o ex-presidente destacou a importância de sua candidatura unir tantas pessoas que podem pensar ideologicamente diferente, mas que estão unidas em defesa da democracia. Ao lado de nomes importantes da sigla, como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e os senadores Otto Alencar (BA), Alexandre da Silveira (MG) e Carlos Fávaro (MT), Lula afirmou que a democracia é o regime mais difícil de ser exercido por exigir convivência com a contradição.
"Estamos juntando pessoas que podem pensar ideologicamente diferente, que podem sonhar com a fotografia do mundo diferente, mas nesse instante tem uma coisa sagrada que nós precisamos recuperar, que é uma palavra mágica chamada democracia. É o regime mais difícil de ser exercido. É o regime mais difícil de ser exercido porque ele exige a convivência com a contradição. A gente não quer um mundo de iguais, a gente quer um mundo de diferentes que saibam conviver democraticamente, respeitando o direito dos outros", declarou aos políticos do PSD presentes.
Legado
Lula lembrou de legados dos governos petistas, com muitos avanços econômicos e sociais, e disse que se candidata novamente para fazer mais. E ressaltou que, como o governo de Jair Bolsonaro não faz nada, os debates de segundo turno serão boa oportunidade para confrontar os feitos por ele e pelo adversário.
"A gente vai provar que esse país já foi melhor, já foi mais democrático, o povo sorria mais, o povo acreditava mais, o povo sonhava mais, o povo comia mais e até uma cervejinha a mais o povo tomava", disse o ex-presidente. Segundo Lula, as parcerias com estados e municípios são necessárias para a realização de investimentos e fazer o país voltar a crescer. "Vocês vão me ajudar, não só a ganhar as eleições, mas a fazer esse país voltar a ser feliz, um país próspero e um país que garanta à juventude um futuro digno, decente e de respeito", disse.
Na presença de políticos do PSD do Rio de Janeiro, o ex-presidente afirmou que, se ganhar as eleições, vai trabalhar para recuperar a indústria naval, destruída no processo da Lava Jato. Lula lembrou o que os governos petistas realizaram no setor, com investimentos que fizeram com que o número de empregos saltasse de 3 mil para mais de 80 mil.
O melhor para o Brasil
O prefeito Eduardo Paes, que ocupava o cargo nos governos Lula, reiterou o apoio, a admiração e a confiança no ex-presidente. E disse que nunca foi a Brasília conversar sobre investimentos com Bolsonaro, assim como não há nenhuma obra na cidade com dinheiro da União. Nos tempos de Lula, afirmou, todas as obras, e eram muitas, tinham recursos federais. "O que vemos acontecer é uma quebra do pacto federativo. (…) Lula é o melhor para o Brasil, especialmente para o Estado do Rio de Janeiro", disse o prefeito.
Assim como Paes, os senadores presentes também se comprometeram em trabalhar pela vitória de Lula no segundo turno. Otto Alencar afirmou que a eleição do ex-presidente representa o resgate da cidadania, da democracia e do Estado Democrático de Direito, além da volta de políticas públicas que foram destruídas no atual governo. "Tenho certeza de que nosso partido vai dar contribuição grande no segundo turno para combater o negacionismo que aconteceu na pandemia, quando o atual presidente fez o povo de cobaia e debochou da doença, imitou pessoas com falta de ar. (..) Esse homem não pode continuar. Um homem de falsas crenças", disse o senador baiano.
Educação e responsabilidade social
O ex-presidente comentou a grosseria e desrespeito de Jair Bolsonaro de associar sua vitória a um suposto analfabetismo na região Nordeste e disse que a região tinha pouco investimento em educação porque a elite brasileira não queria que o povo pobre da região estudasse.
"Quem é que pensou em mudar isso? Fomos nós. É coincidência que, no momento em que o Brasil tinha um presidente sem diploma universitário e um vice sem diploma universitário, que era o Zé Alencar, foi o momento em que esse país mais recebeu universidades. Foram 19 universidades e 178 campi avançados. Foram 422 escolas técnicas, além de a gente aumentar o ensino fundamental para 9 anos e, agora, a gente vai ter que fazer muito mais porque nós queremos criar escola de tempo integral em todo território nacional, porque isso vai contribuir para levar paz à casa das pessoas", afirmou.
Em outras referências ao legado Lula lembrou de um período auspicioso que o Brasil viveu, com muitas obras em todo o país, como hidrelétricas, linhas de transmissão, rodovias e ferrovias, com o PAC, elaborado em parceria com governadores e prefeitos.
Em entrevista coletiva, ao lado dos políticos do PSD, o ex-presidente ressaltou o compromisso de sua gestão com a melhoria das condições de vida do povo. "Eu quero garantir o dinheiro da política social. É o dinheiro do arroz, do feijão, da carne, da cebola, do tomate, do litro de leite. É isso que eu quero garantir nesse país. Por isso nós vamos ter muita responsabilidade fiscal, social e responsabilidade com o Brasil".