Especialista alerta sobre a ausência de sintomas, além de orientar sobre tratamentos e prevenção
A osteoporose é uma doença silenciosa, não apresenta manifestações
clínicas específicas até que ocorra a primeira fratura, sendo mais comum em
mulheres acima dos 45 anos. Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose
(IOF), pelo menos, 10 milhões de brasileiros sofrem com essa patologia.
Praticamente um terço das mulheres com mais de 65 anos e 15% dos homens na
mesma faixa etária.
“A doença se caracteriza pela perda progressiva de
massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas.
Um dos principais motivos para ser mais comum em mulheres é a diminuição dos
hormônios femininos na menopausa. Esses hormônios (estrógeno e testosterona)
ajudam a manter os ossos mais saudáveis. A
osteoporose aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e
colo do fêmur”, explica a enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem
da Anhanguera, Juliana Paiva Lins.
Além do sexo e da idade, existem outros fatores de
risco para o desenvolvimento da osteoporose. Um dos mais evidentes é a
deficiência de cálcio, provocada por dieta pobre desse mineral ou por alguma
síndrome de má absorção - doença celíaca e inflamação intestinal, por exemplo. Segundo
a Organização Mundial de Saúde um dos maiores problemas, no Brasil, é que a
ingestão de cálcio está bem abaixo da recomendação.
Como a doença não apresenta sinais claros, o médico
inicia a investigação levando em conta dados como idade, peso, altura,
histórico de fraturas na família e hábitos como o consumo cigarro e bebida
alcoólica. A densitometria óssea é o exame de referência para o diagnóstico da
osteoporose, feito por um aparelho de raio X. O teste, em geral, é solicitado a
partir dos 45 anos, para as mulheres, e dos 65 anos, para os homens.
“A osteoporose não tem cura, mas o tratamento envolve
o uso de medicamentos com doses complementares de Cálcio e vitamina D, a
realização de exercícios físicos com a orientação médica e, em alguns casos, a
reposição hormonal”, destaca a especialista.
Para pessoas que sofrem com a osteoporose, algumas
recomendações são importantes, a fim de evitar fraturas: prevenir quedas;
seguir corretamente o uso dos medicamentos, conforme a prescrição médica; manter
o acompanhamento médico regular; seguir as orientações de dieta; evitar hábitos
como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Como prevenção à doença, as medidas mais indicadas
são:
- Aumentar a ingestão de cálcio através do consumo de
leite e de seus derivados;
- Expor-se ao sol, pois ajuda a manter o nível
adequado de vitamina D no organismo;
- Praticar atividades físicas regularmente, para
fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio, evitando quedas;
- Evitar o consumo de álcool e tabaco;
- Evitar o consumo excessivo de sal.
Dia
Mundial de Combate à Osteoporose
O
Dia Mundial de Combate à Osteoporose é comemorado em 20 de outubro, data anual
dedicada à conscientização para prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.
O objetivo é chamar atenção para os cuidados em relação à doença e das fraturas
associadas, na agenda global da saúde, a fim de alcançar profissionais da área,
os meios de comunicação, políticas públicas e a população em geral.
Sobre
a Anhanguera
Fundada
em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos,
oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de
trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou
a distância.
Presente
em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços à
população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas
Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada
na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera
oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o
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