Estamos vivendo um momento novo durante esse período de pandemia global e, por isso, precisamos nos reinventar a todo instante e aprender novos hábitos, muitos deles que não estávamos familiarizados. E isso não poderia ser diferente em relação ao controle dos nossos recursos mais preciosos. Adquirir composteiras, economizar energia, reciclagem, hortas verticais e, principalmente, a economia de água são práticas que as pessoas vêm adotando com mais e mais frequência para superar essa crise. E para que você também possa aprender e economizar, trouxemos dicas simples que todos podemos adotar para diminuir o desperdício de água.
Agora, já que estamos falando da água, vamos nos atentar a alguns dados que nos ajudam a dimensionar a importância do racionamento desse bem tão precioso. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mais da metade da população mundial não tem acesso à água potável. Levando essa realidade ao Brasil, quase 35 milhões de brasileiros viviam sem acesso regular a água potável e cerca de 100 milhões não tem acesso à coleta de esgoto.
Embora grande parte dos problemas citados acima derivem da má distribuição da rede de água encanada e esgoto no Brasil, não podemos negligenciar a importância do nosso papel para contribuir com um futuro mais sustentável.
Por isso, hora das dicas mais simples!
Colocando todas essas dicas em prática, você pode economizar até 1500 litros de água por dia!
Temos também algumas mais complexas que podem detectar algum tipo de vazamento ou problemas mais graves.
1 – Verificando se o primeiro setor está hermético/teste de estanque
Primeiramente é preciso saber o que é o primeiro setor, no caso seria, tudo o que está do hidrômetro até o primeiro reservatório. Isso pode incluir toda a tubulação até a primeira cisterna ou caixa d’água por exemplo.
Então, para realizar o teste do primeiro setor primeiro com o registro do hidrômetro aberto, verifica-se se no primeiro reservatório está caindo água. Verificado o bom funcionamento do hidrômetro pode se realizar o teste de estanqueidade. Devemos então erguer a boia deste primeiro reservatório até que ela se encontre na posição para interromper o fluxo de água. Nesta posição o hidrômetro tem que parar de girar, pois se não está tendo mais abastecimento o hidrômetro tem que ficar estanque.
Caso o hidrômetro continue rodando tem que estar verificando se não há nenhum ponto de consumo nesse primeiro setor sendo utilizado. Caso verifique que o hidrômetro continue girando da mesma forma podemos estar constando que está tendo algum vazamento na tubulação desse primeiro setor.
Para fazer uma contraprova e confirmar o vazamento deixe a boia travada, feche o registro do cavalete logo após o hidrômetro. Pegue um copo com água e coloque na torneira (de forma que a saída de água fique imersa no copo) e abra a torneira. Se a água do copo começar a ser sugada pela torneira, isso é um sinal que está tendo vazamento na tubulação.
2 – Verificando a integridade da boia mecânica ou elétrica
Para esse teste vamos verificar se a boia de um determinado reservatório não está apresentando falhas.
Para isso temos que levantar e abaixar a boia bem devagar para verificar se não há indício de travamento. Seja da boia com alguma superfície ou do próprio mecanismo da boia. Pois se houver qualquer indício de travamento enquanto a água da rua estiver caindo, pode acontecer da boia travar na posição aberta, que resulta num fluxo constante de água para o reservatório.
Ela travando aberta, pode acontecer de desperdiçar um grande fluxo de água pela saída de extravazão. Portanto, é importante verificar se a boia não está apresentando nenhum tipo de fadiga e desgaste. Esse teste pode ser verificado tanto em boias que de mecanismos mecânicos quanto as boias que utilizam mecanismos elétricos. Para isso basta apontar a boia para baixo e para cima verificando sua funcionalidade.
3 – Testes de vazamento em caixa acoplada
Primeiro teste possível caso estamos trabalhando com um modelo convencional.
Nas torres de entrada do mecanismo de descarga convencional, existe um parafuso no qual pode estar se realizando o travamento e o interrompimento da entrada de água no sistema. O primeiro passo é liberar o enchimento da caixa acoplada e em seguida travar esse parafuso. Agora eu tenho certeza que não há mais entrada de água na caixa. A seguir é preciso deixar o hidrossanitário em questão sem utilização por algumas horas. Caso se verifique que o nível de água da caixa abaixou, podemos constatar então que existe algum tipo de vazamento, seja em algum mecanismo na torre de saída ou no obturador.
Segundo teste possível
Primeiramente vamos certificar que a caixa acoplada está cheia. Depois limpamos em torno do vazo pra nos certificarmos que não vai estar ocorrendo nenhum tipo de gotejamento. Logo em seguida podemos pingar de três a cinco gotas de corante alimentício dentro da caixa acoplada e verificar se a coloração do corante vai estar evidenciando fora da caixa. Com isso podemos estar identificando se está ocorrendo algum tipo de vazamento.
Terceiro teste possível
Primeiramente secamos bem o interior da bacia do vaso e esperar uns 10 minutos. Em seguida podemos então estar posicionando papéis higiênicos na parte de dentro da bacia sem tocar a água parada no interior. Com isso se o papel vier a molhar você pode estar verificando que existe algum tipo de vazamento.
Quarto teste possível
4 - Teste de detecção de vazamento em reservatório inferior de condomínios
Precisamos ter em mãos uma régua e uma caneta ou giz para fazer a marcação
1 Passo: Feche o registro de entrada da água
2 Passo: Desligamos a bomba de recalque do reservatório
3 Passo: Inserimos a régua no reservatório (retire a régua e marque o local que está com a marca d'água).
4 Passo: Após 2h volte ao local e meça novamente. Se a marca d'água está mais baixa, significa que o reservatório inferior está com vazamento.
