Com as pontas dos dedos na tela e os olhinhos atentos pode-se ir de vídeos infantis no YouTube a joguinhos e ferramentas de aprendizagem especializadas. A maior parte das crianças das gerações mais novas já nasceu convivendo com os benefícios e os desafios trazidos pelo uso massivo da tecnologia. Por isso, recursos como as metodologias ativas são cada vez mais necessários para a educação brasileira.
Para o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Vinicius Loose, essas metodologias fazem com que os estudantes passem de ouvintes passivos para produtores ativos de conhecimento. “As metodologias ativas trabalham o aluno como protagonista e o professor como um mediador. Isso faz com que o aluno potencialize habilidades como autonomia, socialização, leitura e interpretação, por exemplo”, explica. Dessa forma, os estudantes são direcionados a atuar como uma espécie de gerente de seu próprio aprendizado.
Tradicionalmente, as escolas trabalhavam com um modelo em que o professor era o detentor de todo o conhecimento e o aluno, mero aprendiz. Mas, a partir dos estudos de nomes como William Glasser, psiquiatra norte-americano especializado em saúde mental, educação e comportamento humano, esse tipo de abordagem passou a se tornar obsoleta.
O que são metodologias ativas?
As metodologias ativas são uma nova maneira de pensar o ensino tradicional. A ideia é fazer o aluno pensar e planejar seu dia na escola a fim de preparar melhor seu processo de aprendizado. “Hoje em dia não existe mais o professor que simplesmente ministra uma aula sem mediação ou conexão com seus estudantes. É preciso fazer com que os alunos consigam guiar seu próprio desenvolvimento educacional. Embora isso exija maior do professor, o resultado é que o aluno passa a ocupar o centro dessa aprendizagem”, aponta Loose.
De acordo com os estudos desenvolvidos por Glasser, as metodologias ativas permitem que os estudantes aprendam melhor. Por meio de suas observações, o psiquiatra desenvolveu um gráfico em forma de pirâmide que ficou conhecido como “Teoria da Pirâmide de Aprendizagem”. No topo dessa pirâmide estão cerca de 10% dos estudantes, aqueles que aprendem com a leitura. Abaixo, 20% deles aprendem ouvindo os conteúdos, 30%, assistindo a videoaulas, 50%, escutando e vendo ao mesmo tempo, 70%, discutindo o tema e 80% deles, quando praticam algum exercício de fixação. Por fim, na base da pirâmide, 95% aprendem apenas quando ensinam determinado assunto a outras pessoas.
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Sobre a Conquista Solução Educacional
A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação que tem quatro pilares: a educação financeira, o empreendedorismo, a família e a educação socioemocional. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 2 mil escolas de todo o Brasil utilizam a solução.