Ao contrário de seus antecessores, o atual presidente da OAB-DF quer se reeleger para continuar omisso diante do GDF e dos interesses da classe. Entenda por quê
''A OAB é conhecida pela atuação crítica em relação a governos. Qualquer governo. Os advogados sempre estiveram na linha de frente da defesa do estado de direito e da proteção ao cidadão. Faltando onze dias para a eleição de 21 de novembro, que irá eleger o novo Conselho da OAB/DF, vale refrescar a memória da classe e a linha do tempo da Instituição. No DF, Estefânia Viveiros teve coragem de pedir oficialmente o impeachment do ex-governador José Roberto Arruda, atolado por denúncias de corrupção.
Outro presidente que se destacou no enfrentamento ao governo foi Ibaneis Rocha, que entrou com diversas ações contra decisões de Agnelo Queiroz. Seu sucessor, Juliano Costa Couto também fez um eficiente enfrentamento contra Rodrigo Rollemberg, inclusive contra o aumento das passagens de ônibus. Couto enfrentou até a Câmara Legislativa que tentou coibir o trabalho de motoristas por aplicativos no DF. Mas em alguns períodos, os governos tiveram sossego. O atual governador do DF, o mesmo Ibaneis Rocha (MDB), agradece todos os dias pela inação demonstrada pela atual direção da OAB.
Eleito com a proposta de independência – Délio Lins e Silva dizia que não seria “puxadinho do Buriti” – é um bálsamo na vida do governador. Ao contrário de seus antecessores, Délio não fez o devido uso da proposição de ações diretas de inconstitucionalidade e outros instrumentos contra o GDF. Quando se pesquisa a palavra “inconstitucionalidade” no site da OAB/DF a última notícia é de 2017. Quanto a ação civil pública, o site da OAB/DF dá informação de somente duas que teriam sido propostas. Uma sobre exigência de cadastro prévio para a vacinação, outra sobre as escadas da Rodoviária'', segundo o portal Radar de Notícias.
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