Quando falamos de golpes, a primeira coisa que se deve pensar são as maneiras como podemos ser atraídos para que possamos entregar dinheiro para alguém que comete a fraude. A opção mais comum de todas é a "Pisching", um termo que vem do inglês e significa "a maneira de você ser pescado."
O especialista em segurança pública Leonardo Sant'Anna explica que o usuário é "pescado" a partir de um e-mail recebido ou um link clicado, por exemplo.
"Clicando nesse link está automaticamente muitas das informações que estão no seu celular, computador ou tablet. Elas passam a ser acessadas por quem deseja pegar esses dados para realizar uma fraude, como o número de cartão de crédito, CPF ou outros que sejam necessários para que alguém consiga retirar dinheiro de alguma conta bancária ou de qualquer outro espaço onde haja uma reserva financeira", explica.
O especialista pontua que mudanças digitais e a evolução da tecnologia permitiram que não só os bancos pudessem ter acesso a repasses financeiros, mas também aplicativos de grande utilização como, por exemplo, o WhatsApp.
"Desde que foi lançado, o WhatsApp em diversos países do mundo em si tem sido um mecanismo muito simples de troca de informações. Agora, alguns itens não podem ser esquecidos como, por exemplo, ninguém do WhatsApp vai te ligar ou enviar uma mensagem sobre a sua transação financeira. Então deve haver muito cuidado quando se recebe uma informação nesse sentido", explica.
Por isso, o especialista em segurança pública Leonardo Sant'Anna aconselha:
1. Não clique em mensagens duvidosas. Delete todas e não responda.
2. O aplicativo não tem um Centro de Atendimento ao Cliente. Tenha consciência que mesmo que o contato tenha todos os seus dados, a mensagem é uma fraude.
3. As notificações também devem ser observadas com muito cuidado. A partir do momento que você clica em "pagar o valor" ele automaticamente é retirado da sua conta.
4. Não compartilhe seus dados confidenciais com ninguém via WhatsApp
5. Tire print das conversas e procure as autoridades.
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